E, de repente, quando percorria um caminho largo e florido, algures num vale desconhecido, eis que me deparo com uma encruzilhada.
Três estradas, o número simbólico dos contos populares.
Sentei-me num tufo de relva procurando decidir o que fazer. Estou feliz mas ansiosa, aqui no meu piquenique forçado, contemplando com atenção os trilhos igualmente imprevisíveis.
A escolha não deve ser arbitrária, penso eu. Talvez se ficar aqui sentada mais uns dias consiga assimilar as ténues diferenças da paisagem e antecipar o desfecho da minha escolha. Ou talvez deva arriscar neste primeiro instinto que me impele para o caminho da esquerda, de todos, talvez, o mais inesperado.
Se não fosse esta tremenda dor de cabeça talvez já soubesse a resposta.
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2 comentários:
Caminhos... Já escolhi tantos certos e tantos errados, mas gosto de acreditar que mesmo o pior de todos eles pode trazer qualquer coisa boa, que mais não seja, uma novidade!
Bigada pelo comentário e vai passando :)
Certamente :)
és muito benvinda aqui tb!
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