domingo, 28 de fevereiro de 2010

Telepatia

"Pra sempre, pra sempre, foi PURA POESIA"

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sábado, 27 de fevereiro de 2010

O Reverso da Medalha

O outro lado daquilo que amamos é às vezes tão cruel, tão desconcertante e tão imprevisível que quando a verdade nos atinge em cheio é impossível encerrar a ferida com meia dúzia de palavras, com meia dúzia de dias, com meia dúzia de afectos.

E quando as linhas que escrevo são insuficientes sinto-me quase sem nada, sem um porto seguro, entregue apenas às palavras duras que ressoam na minha mente.

Há demasiadas coisas efémeras.

Fé e psicose

As ideias são tantas, Tantas, Tantas.

Agitam-se, crescem, renascem, colidem, fundem-se.
A seguir ao colapso mental, de repente, uma ininterrupta e imparável corrente de pensamentos, de novo e sempre aquela imagem:
a chama que renasce das cinzas

Como se todo o Universo se fechasse sobre mim e me abraçasse, sem medo,
E por um milésimo de segundo me permitisse ser o componente inicial e único de todas as coisas.

Ciclo da Água

Sim, vou chorar intempéries e temporais, vou dançar como o vento rápido, fustigando tudo, não ficará pedra sobre pedra quando tiver terminado.
Vou cair em queda livre com cada gota de chuva e misturar-me cá em baixo com o mundo, numa osmose de texturas impossível de descrever.
Na metamorfose final vou ascender à nuvem mãe, sem memória e sem remorsos, para que tudo recomece, uma e outra vez.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Pirilampo

A minha inspiração é fluorescente.
Com desespero absorvo toda a luz do dia até ficar sozinha num quarto escuro, vestida apenas com os meus sonhos delirantes.
E a noite chega assim, quando o Sol foi consumido em golfadas tristes, para receber a minha luz de néon esverdeada, tão óbvia que magoa os olhos, tão verdadeira que magoa a alma.