Aquela voz. Nasce das nuvens brancas e da terra húmida e sobe em espirais invisíveis e delirantes até aos meus ouvidos. Rodopia e revolve incessantemente todos os recantos da minha memória auditiva. Sinto a minha cabeça a explodir, pulsando ritmicamente com esta melodia gutural e eterna. De manhã à noite, num êxtase ou num embalo, vivo fora de mim, reencarno-me nas coisas e no fim, na exaustão de querer ser tudo, sinto-me algo perdida.
Para todos os que lêem as minhas palavras, deixo um pedaço da minha alma e dos meus pensamentos.
Juntos, algures neste labirinto.
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6 comentários:
Gosto do teu labirinto! Nele sabe bem estar perdido.
Obrigado por o partilhares.
:)
Já agora... o "serendipity" era pela palavra, pelo filme ou pela tal pastelaria nova iorquina?
;) era pela palavra!
(mas eu vi a tal pastelaria nova iorquina!! aliás fiquei super feliz quando a encontrei)
:O Surpreendido por também gostares da palavra (e calculo, conheças o filme - que apesar de ser daqueles semi-quase-popcorn, me disse muito) e invejoso (mas aquela invejinha boa) de já a teres encontrado. ;) Hei-de lanchar nela! :D
A própria descoberta da palavra Serendipity foi especial para mim, um pouco como o conceito que ela define :p (não sei se me expliquei de forma confusa lol)
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