Quero escrever sobre o banho de palavras absurdas, gorgolejantes e extasiadas que me ocorrem quando a água tépida me define os contornos, nos olhos fechados das quatro paredes de azulejos.
Lavam-me, as gotas mudas desses finais de dia. Completa-me, a pressão fresca que jorra do céu. Enquadra-me, a cortina transparente ondulante.